Jul
+50, Quebrando Paradigmas
Morgan Freeman, 83 anos, 9 filmes nos últimos cinco anos.
Anthony Hopkins, 83 anos, ganhador do Oscar de melhor ator 2021.
Fernanda Montenegro, 91 anos, sete novelas, além de teatros e participações especiais nos últimos cinco anos.
Abílio Diniz, 84 anos, uma das maiores personalidades financeiras da América do sul.
Francisco Silva – 81 anos, porteiro em tempo integral e ministra aulas de violão para comunidades carentes em seu tempo livre.
O que todas estas pessoas têm em comum? Idade e muita vontade de fazer a diferença. Não são casos isolados ou desvio padrão. Pesquisas apontam um surgimento de um novo mercado de trabalho que valoriza pessoas experientes e que ainda tem muito para entregar.
Dados do IBGE, mostram que os idosos são presença significativa no mercado de trabalho, saltando de 5,9% em 2012 para 7,2% em 2018, além do fato de que a expectativa de vida, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 62,6 anos no Brasil. Quase 40 anos depois, em 2018, a expectativa saltou para 76 anos.
Também podemos salientar que a aposentadoria foi aposentada, ou seja, as novas regras da previdência mostram um cenário pessimista e um prolongamento da vida útil do trabalhador.
Apesar das estatísticas, candidatos com +50 ainda são considerados em diversas empresas como profissionais obsoletos, que não acompanham a tecnologia e toda vitalidade da juventude, além de carregarem todas as espécies de vícios profissionais.
Estes paradigmas podem e devem ser quebrados. Com o ambiente adequado, descrição clara das atividades e principalmente uma oportunidade, estes profissionais podem surpreender em seriedade, comprometimento e muito conhecimento.
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